Bahia Brasil
sábado 18 de outubro de 2025

Felipe Freitas defende polícia cidadã e uso transparente de câmeras

Secretário destaca importância da escuta comunitária e reforça o papel do Programa Bahia pela Paz na construção de soluções para o território. A fala foi feita hoje, 10, na reunião de escuta das lideranças comunitárias na Secretaria da Segurança Pública

O secretário de Justiça e Direitos Humanos da Bahia (SJDH), Felipe Freitas, participou, nesta sexta-feira (10), da reunião de escuta das lideranças comunitárias do Nordeste de Amaralina, realizada na Secretaria da Segurança Pública (SSP). O encontro teve como objetivo ouvir as demandas da comunidade e discutir estratégias conjuntas para o enfrentamento dos desafios de segurança pública na localidade.

Articulada pela Secretaria de Relações Institucionais (Serin), a reunião contou com a presença do subsecretário de Segurança Pública, Marcel Oliveira; do comandante-geral da Polícia Militar da Bahia (PMBA), coronel Antônio Magalhães; da deputada federal Lídice da Mata; do deputado federal João Bacelar; e dos vereadores João Cláudio Bacelar e Sílvio Humberto.

O secretário Felipe Freitas ressaltou a importância de repensar o modelo de atuação da Segurança Pública, com foco em prevenção à violência, respostas rápidas, ações integradas e transparência. Ele destacou ainda, que o planejamento das ações do Programa Bahia pela Paz no Nordeste de Amaralina será uma das principais frentes de resposta do governo ao diálogo estabelecido com a comunidade.

“Precisamos dar respostas rápidas ao problema instalado no Nordeste e pensar estratégias de policiamento para os próximos dias e até para as próximas horas, de modo a reduzir ao máximo as perturbações e instabilidades na região. É fundamental restabelecer o funcionamento das escolas, do transporte, dos postos de saúde, do comércio – enfim, a vida cotidiana dos moradores. As Secretarias de governo, junto às polícias, precisam processar o que está sendo dito aqui e ajustar as estratégias de policiamento para garantir essa retomada, e o Bahia pela Paz é um dos caminhos”, afirmou.

Durante a escuta, lideranças comunitárias representando diversos segmentos – como cultura, esporte, educação, creches, escolas e capoeira – apresentaram propostas e solicitações voltadas à melhoria da segurança pública na região. Entre os principais pontos destacados, estiveram a criação de um Comitê Comunitário da Segurança Pública do Nordeste de Amaralina; instalação de câmeras corporais nos batalhões que atuam no território – esta como alta prioridade; o fortalecimento das ações no Centro Social Urbano (CSU); e a qualificação de políticas públicas no Beco da Cultura e demais ruas da comunidade.

Ao comentar sobre o uso das câmeras corporais, que integram as ações do Programa Bahia pela Paz, e sobre as principais queixas da comunidade em relação às abordagens policiais, o titular da SJDH reforçou a importância de um novo olhar sobre a atuação das forças de segurança: “Precisamos aprimorar cada vez mais o jeito que fazemos policiamento nas comunidades como um todo. Está entendido também que o tema das câmeras precisa ser acelerado por nós (governo). Temos que reconhecer isso. Acelerado na extensão da implantação, no índice de utilização, na fala pública sobre a importância desse instrumento e na transparência com as pessoas. As câmeras corporais são um importante instrumento de qualidade da segurança pública”, endossa o titular de Justiça e Direitos Humanos.

Fotos: Cleomário Alves/SJDHBA

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