Parlamentar se tornou alvo de operação no meio da semana
O deputado federal Dal Barreto (União Brasil), usou de contratos com 13 prefeituras para multiplicar seu patrimônio e construir uma rede de postos de gasolinas. Entre 2018 e 2022, o parlamentar saiu de R$ 1.855.000 para R$ 7.361.008 em bens declarados.
Um levantamento feito pelo portal Uol mostra que o esquema de contratos com as gestões municipais colaborou para que o deputado construísse um ‘império’ de mais de 200 postos de combustíveis.
Entre os municípios citados, está Wenceslau Guimarães, que pagou R$ 1,1 milhão para um dos postos da rede ligada ao parlamentar em uma transação registrada no ano de 2024.
Outro nome ligado ao esquema, de acordo com o mesmo levantamento feito pelo portal Uol, é o do prefeito de Riachão de Santana, que teve seu prefeito afastado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), durante nova fase da Operação Overclean, deflagrado pela Polícia Federal (PF), na última quinta-feira, 15.
O esquema consistia em ‘parcerias’ de venda de combustíveis da ‘Rede Dal’ para as prefeituras e aluguel de carros para a estrutura municipal e transporte escolar.
Dal ainda foi apontado como nome próximo ao empresário Roberto Augusto Leme da Silva, conhecido como Beto Louco, foragido desde agosto. Ele é suspeito de participar como operador do PCC em um esquema de lavagem de dinheiro.
Foto: Zeca Ribeiro | Câmara dos Deputados