Bahia Brasil
sexta-feira 28 de novembro de 2025

PM da Bahia proíbe filiação partidária de policiais da ativa após identificar irregularidades

SEGURANÇA Governo faz maior investimento da história da Segurança Pública da Bahia Cerca de R$ 1 bilhão somente em tecnologia. Maior investimento da história da Segurança Pública da Bahia, a expansão do sistema de videomonitoramento inteligente já começou com o aporte de mais de 1,2 mil câmeras especiais em Salvador e na região metropolitana. Na foto: Corpo de policiais em formação Foto: Joa Souza / GOVBA

O Comando-Geral da Polícia Militar da Bahia ampliou para todo o estado as medidas para a proibição de filiação partidária de policiais militares da ativa. A corporação também estabeleceu que diretores, comandantes e chefes promovam levantamentos internos para identificação de possíveis irregularidades. 

As informações foram divulgadas pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA), que recomendou a desfiliação partidária de 84 policiais militares da ativa, lotados em unidades da região oeste do estado. A medida foi feita após um levantamento do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) identificar a permanência de PMs da ativa filiados a partidos políticos. 

Ser policial militar e ter filiação partidária é considerado contra as normas constitucionais e com o Estatuto dos Policiais Militares da Bahia. O documento encaminhado no último dia 6 pelo TRE listou 84 militares nessa situação na região oeste e foi dirigido ao Comando de Policiamento da Região Oeste (CPR-O), à Companhia Independente de Policiamento Tático da Região Oeste (CIPT-O) e à Companhia Independente de Policiamento Especializado do Cerrado (Cipe Cerrado).

A recomendação destaca que a filiação partidária de policiais militares em exercício viola princípios de hierarquia, disciplina e neutralidade política. O MP-BA orientou os comandos a notificarem os profissionais para que promovam a desfiliação em até 15 dias, sob pena de instauração de procedimento administrativo disciplinar.

Também determinou a adoção de rotinas de verificação junto à Justiça Eleitoral e o envio, em até 45 dias, de relatório detalhado das medidas implementadas.

Foto: Divulgação

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