“Temos saúde financeira”, disse o gestor municipal
O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), rechaçou um eventual endividamento da gestão após a sanção do projeto que revisa as metas fiscais da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024, provocando um déficit financeiro de R$ 2,109 bilhões nas contas públicas.
“As finanças da prefeitura estão excelentes, tanto que permite a gente realizar um grande evento como esse. O que eu pedi autorização [a alteração das metas fiscais] à Câmara é que eu tinha dinheiro em caixa. Dinheiro que eu juntei nos últimos anos, fazendo superávit poupança-corrente”, disse Bruno, nesta segunda-feira, 4, após a missa de abertura oficial do Natal, no Centro Histórico.
Uma das motivações para a sanção da proposta, segundo Reis, deve-se aos desastres naturais causados pelas chuvas no mês de novembro, a exemplo da tragédia em Saramandaia. O prefeito também mencionou “outras ações da prefeitura”, mas não detalhou o que seriam.
“Precisava ser feito uma série de pagamentos que não podiam esperar para o ano que vem. Eram urgentes, a exemplo do apoio às vítimas das chuvas, e uma série de ações que estão em curso da prefeitura”, afirmou.
Durante coletiva de imprensa, Bruno também citou as avaliações positivas acumuladas pela gestão municipal com os órgãos do Ministério da Fazenda.
“Pela primeira vez na história, Salvador teve o CAPAG (Capacidade de Pagamento) A+, nós temos o índice da Firjan como a melhor gestão fiscal do Brasil. Títulos que nós mantivemos, portanto, temos saúde financeira”, concluiu.
O projeto que provoca um reajuste de R$ 330 milhões nos cofres públicos foi aprovado às pressas na Câmara Municipal de Salvador (CMS), um dia após o recebimento da matéria na Casa Legislativa.
Prefeito conversou com jornalistas após a abertura oficial do Natal – Foto: Valter Pontes | Secom