“Não estou dizendo que os outros não trabalham. Mas é óbvio que eu comandei durante oito anos, Rui durante oito e Jerônimo está agora”, disse senador do PT
O senador Jaques Wagner (PT) voltou a defender, nesta segunda-feira (20), que a chapa de 2026 seja formada por ele, o governador Jerônimo Rodrigues (PT) e o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT). Segundo ele, é o “trio de trabalhadores”.
“Não estou dizendo que os outros não trabalham. Mas é óbvio que eu comandei durante oito anos, Rui durante oito e Jerônimo está agora”, frisou, em entrevista à rádio Metrópole. Para Wagner, ele e Jerônimo têm direito à reeleição.
“Jerônimo vai para a reeleição, é um direito dele, é a naturalidade da política. Eu tenho direito à reeleição, e Coronel tem direito à reeleição. Rui, não sei ainda porque a mim ele não falou, mas ele pode demandar com toda a legitimidade uma vaga para ele ser senador. Temos três legitimidades para dois lugares. Eu falei: ‘uma chapa, uma hipótese, Jerônimo, Wagner e Rui é óbvio que é uma chapa muito forte’. Eu não estou tirando a vice. Tem o terceiro senador que é do PSD. Tem uma série de coisas que é discutível. Agora, se me perguntar qual é a chapa mais forte, eu acho que essa é muito forte, porque é um trio de trabalhadores, um trio de pessoas que já deram mostras que trabalham”, acrescentou.
Essa composição, com três petistas, acabaria com o sonho do hoje senador Angelo Coronel (PSD) de ser novamente postulante. Na tentativa de estar na chapa governista em 2026, ele tem buscado eleger o filho, o deputado estadual Angelo Coronel Filho (PSD), para a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba).
O senador ainda tem dito que pode ser candidato, de novo, ao Senado fora da chapa petista, de forma independente. Ele não tem descartado também deixar o PSD para se manter na Casa Alta do Congresso Nacional.
Jaques Wagner, senador da República Crédito: Marcos Oliveira