A vice-prefeita de Salvador, Ana Paula Matos, adotou um tom mais incisivo ao comentar sua iminente saída do PDT após a mudança de rumo da sigla, que rompeu com a base do prefeito Bruno Reis (União Brasil) para retomar a aliança com o Palácio de Ondina.
Em entrevista à imprensa, na segunda-feira (28), durante o lançamento do projeto piloto de coleta seletiva da Prefeitura de Salvador, Ana Paula descartou a possibilidade de aderir à base de Jerônimo Rodrigues (PT), como fez seu partido, que na Bahia é liderado pelo deputado federal Félix Mendonça Júnior. Ela também manteve seu posicionamento acerca da chapa majoritária de 2026 e frisou que na eleição que se avizinha marchará com o líder da oposição ACM Neto (União Brasil).
“Eu não vou sair a qualquer momento, de qualquer jeito. Eu vou sair com respeito, mas a minha posição está clara para o PDT”, afirmou. Filiada desde 2020 à legenda, ela seguiu dizendo que a sua adesão foi uma garantia de que o partido estaria na chapa de ACM Neto e permaneceria na aliança.
“O PDT muda de lado. Se vocês saem agora, por outras questões, vocês estão mudando. Quem está mudando o lado, a forma de conduzir, não sou eu. Então, no momento oportuno, quando eles de fato efetivarem isso, se efetivarem, porque por enquanto é só na palavra, eu estarei com ACM Neto, que é meu pré-candidato a governador, por respeito, por reconhecimento e por ter participado junto com ele dessa construção”, cravou.
Sobre quais partidos estariam no seu radar, a vice-prefeita pontuou que ainda não está discutindo filiação a uma nova legenda e que, no momento, está envidando esforços nos projetos da secretaria de Cultura e Turismo, pasta que comanda.Foto: Valter Pontes
