O prefeito de Salvador e candidato à reeleição Bruno Reis (União Brasil) citou avanços na saúde obtidos pela capital baiana sob sua gestão e comparou com a realidade encontrada há 12 anos, quando o grupo político do qual faz parte chegou à Prefeitura. O gestor, que participa nesta quinta-feira (8) do primeiro debate eleitoral de 2024, realizado pela TV Band Bahia, criticou ainda o peso sobre o município provocado pela fila da regulação estadual, que não consegue oferecer um atendimento digno à população soteropolitana.
“Quando eles governaram a cidade, Salvador tinha apenas 18% de cobertura da Atenção Básica, a pior do Brasil. Nós mudamos essa realidade e chegamos a 70% agora. Tinha apenas uma UPA, que não funcionava. Agora, temos 12 UPAs. Não tinha nenhum hospital, pois eles diziam que Salvador não podia ter um hospital porque não tinha dinheiro para isso. Nós já entregamos três, inclusive um Hospital Veterinário para os animais. E vamos entregar agora a maternidade, a primeira de Salvador, com um hospital da criança”, citou.
Ainda sobre o Hospital Maternidade e da Criança (HMC), que está em obras na Federação, Bruno afirmou que a estrutura terá dois andares dedicados a cirurgias eletivas. Essa é uma das maiores demandas das mulheres soteropolitanas, que não conseguem o serviço nas unidades do Governo do Estado por conta da demora na fila da regulação.
“A nossa prioridade serão consultas com neuropediatras, ginecologistas, pediatras e outros especialistas, que nós estamos contratando para a rede municipal e vamos oferecer nos nossos hospitais. Exames, principalmente exames de imagem. A Prefeitura vai montar uma central de imagens para que a gente possa fazer uma série de exames que você, de casa, não acha na fila de regulação. A cidade de Salvador avançou muito na saúde. Investimos quase 20% do nosso orçamento nessa área, com a grande maioria dos recursos próprios. A gente não depende mais de governo nenhum, a gente anda com as próprias pernas”, disse.
Bruno citou também o recém-inaugurado Hospital Municipal do Homem (HMG), mais um que veio para realizar cirurgias eletivas. “Muita gente morre esperando na fila da regulação. É comum aqui na rádio, no jornal, as pessoas ligarem pedindo pelo amor de Deus por uma regulação. Quando inauguramos o Hospital do Homem, eu conheci seu Agnaldo, que estava há sete anos aguardando uma cirurgia, quase morrendo na regulação. Uma cirurgia urológica. Pela incompetência desse governo, infelizmente, estão morrendo milhares de pessoas na nossa cidade e no nosso estado e eles não tiveram a capacidade de resolver”, completou.