Bahia Brasil
quarta-feira 5 de novembro de 2025

Muniz nega pressa na votação e critica oposição por não estudar projetos

Presidente diz que matérias tramitam por até 60 dias e cobra estudo da oposição

O presidente da Câmara Municipal de Salvador (CMS), vereador Carlos Muniz (PSDB), contestou as críticas feitas pela líder da oposição, vereadora Aladilce Souza (PCdoB), sobre o suposto ritmo acelerado de votação dos projetos enviados pelo Executivo. O vereador também afirmou que a oposição “não quer estudar os projetos”.

Em entrevista à jornalistas nesta terça-feira (4), Muniz rebateu e disse que as acusações são infundadas . O político citou como comparação o trâmite de proposições na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA).

“Se nós fizéssemos como é feito na Assembleia, que o projeto chega em um dia e vota no outro, eu até aceitaria a crítica. Mas aqui não. Tem projetos que passam 60 dias”, disse.

O presidente cobrou da oposição mais empenho na leitura e análise das matérias. “Se os vereadores não têm conhecimento dos projetos, é porque não quiseram estudar. Se em 60 dias não puder estudar um projeto, é inexplicável”, afirmou.

Muniz também respondeu diretamente a Aladilce, argumentando que a vereadora precisa buscar apoio político dentro da Casa para vencer disputas.

“Se ela não consegue vencer no voto, a culpa não é minha. Ela precisa pedir os votos pessoalmente. Não sou eu quem vota por ela”, declarou.

O vereador destacou que todos os projetos cumprem o trâmite regimental, passando pelas comissões temáticas.

“Eu não faço votação acelerada. Hoje, os projetos passam por todas as comissões. Antes, se votava em três ou quatro dias. Agora, ficam em média 60 dias”, reforçou.

Muniz negou ainda qualquer pressão por parte do Executivo. “O Executivo nunca me pressionou. E se pressionasse, eu não aceitaria”, assegurou.

Plano Municipal de Segurança

Sobre o Plano Municipal de Segurança, anunciado pelo prefeito Bruno Reis (União Brasil), Muniz afirmou que o projeto ainda não chegou à CMS.

O vereador disse aguardar o envio, mas ponderou sobre o tempo curto, já que os trabalhos legislativos se encerram em 17 de dezembro.

“Espero que chegue em tempo hábil para passar pelas comissões. Se houver tempo, votamos ainda este ano”, afirmou.

Foto: Divulgação

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