O ex-governador da Bahia, Paulo Souto, criticou nesta sexta-feira (8) o modelo do segundo turno nas eleições brasileiras, durante entrevista à Rádio Metropole. Ao relembrar a disputa de seu primeiro mandato, Souto afirmou que a legislação poderia adotar critérios diferentes para definir a necessidade de uma nova votação.
“Eu fui para o 2º turno por causa de 40 mil votos, só que a minha diferença entre o 2º e o 3º era de cerca 500 mil”, disse o ex-governador. Para ele, essa etapa do pleito provoca impactos negativos: “o 2º turno mexe com a estrutura política de tal forma que não é boa para estrutura partidária”.
Paulo Souto é professor, acadêmico, geólogo e político brasileiro. Pela Bahia, foi governador por dois mandatos e senador, além de secretário da Fazenda da capital Salvador durante o mandato de Antônio Carlos Magalhães Neto.
Crédito Foto: Carlos Augusto