Bahia Brasil
sexta-feira 1 de agosto de 2025

Pesquisa mostra Lula com aprovação maior que rejeição

Regionalmente, o presidente mantém sua base de apoio mais sólida no Nordeste, com 66,1% de aprovação

A aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou a 50,2% e superou a desaprovação, que ficou em 49,7%, segundo pesquisa AtlasIntel/Bloomberg divulgada nesta quinta-feira (31). É a primeira vez no ano que o petista registra saldo positivo.

Em relação ao último estudo, divulgado em 15 de julho, a aprovação subiu 0,5 ponto percentual, enquanto a desaprovação caiu 0,6 ponto. Apenas 0,2% dos entrevistados não souberam opinar. O levantamento, feito entre 25 e 28 de julho com 7.334 entrevistados, mostra uma tendência de recuperação da imagem do presidente.

A melhora nos índices ocorre em meio ao aumento das tensões comerciais com os Estados Unidos. Desde julho, Lula tem ampliado sua aprovação após o presidente norte-americano, Donald Trump, anunciar a intenção de impor tarifas de 50% sobre produtos brasileiros. A decisão foi oficializada na quarta-feira (30), mas quase 700 itens ficaram de fora da medida. A pesquisa foi realizada antes da confirmação do tarifaço.

Recorte por renda familiar

No recorte por renda familiar, Lula tem maior apoio entre os que ganham mais de R$ 10 mil mensais (60,2%) e sua maior rejeição está entre os que recebem entre R$ 2 mil e R$ 3 mil (56,4%). Em relação ao gênero, a aprovação entre mulheres é de 56,8%, ante 43,4% entre os homens.

Regionalmente, o presidente mantém sua base de apoio mais sólida no Nordeste, com 66,1% de aprovação. No Sudeste, o índice é de 50,9%, enquanto nas demais regiões os percentuais são mais baixos: 40,8% (Sul), 32,3% (Centro-Oeste) e 29,7% (Norte).

A desaprovação atinge 70,3% no Norte, 67,6% no Centro-Oeste e 58,7% no Sul. No Sudeste, é de 48,9%, e no Nordeste, a menor entre todas as regiões, de 33,9%.

A pesquisa integra a plataforma Latam Pulse, uma iniciativa da AtlasIntel com a Bloomberg que monitora mensalmente indicadores políticos, sociais e econômicos em cinco países da América Latina: Brasil, Argentina, Chile, Colômbia e México. A margem de erro não foi divulgada, mas o nível de confiança é de 95%.

Crédito Foto: Ricardo Stuckert / PR

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