O presidente do PL na Bahia afirmou que o diálogo entre os dois é necessário para “tirar o PT da Bahia” em 2026
O presidente do PL na Bahia, João Roma, falou sobre sua relação com o ex-prefeito de Salvador ACM Neto, após ambos terem se distanciado politicamente durante as eleições de 2022. Afastamento que o bolsonarista atribuiu como motivo “óbvio” para a derrota de Neto no pleito para governador naquele ano. “Esse distanciamento fez com que o PT se fortalecesse aqui e perdurasse no Estado da Bahia”, afirmou ele.
Apesar disso, Roma, que foi chefe de gabinete de Neto entre 2013 e 2018, afirmou já ter se reunido com alguns nomes do União Brasil, partido que tem ACM Neto como vice-presidente nacional. O ex-ministro disse ainda que sua relação com o ex-prefeito segue indefinida.
“Eu ainda não sentei com ACM Neto para conversar sobre o futuro da Bahia, eu sentei com Bruno Reis, eu sentei com Zé Ronaldo, eu sentei com Sheila Lemos, sentei com várias pessoas em toda Bahia”, afirmou o presidente do PL-BA em entrevista a rádio Sociedade, nesta segunda-feira (9).
Roma avaliou, no entanto, que um encontro entre ele e Neto “não deve demorar a ocorrer”, independentemente dos “desgastes que ocorreram, do ponto de vista político e pessoal, nesse período”. Para ele, o diálogo entre os dois é necessário para “tirar o PT da Bahia” nas eleições de 2026. “Eu acredito que o melhor caminho é buscar aparar essas arestas e buscar justamente confluir”, afirmou.
Tanto João Roma, quanto ACM Neto, são nomes cotados para disputar o Palácio de Ondina em 2026.
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