Críticas de Roma ocorrem após mais um conflito entre indígenas e fazendeiros que deixou duas pessoas mortas
O presidente estadual do PL, João Roma, responsabilizou o Partido dos Trabalhadores (PT) e o governador do Estado, Jerônimo Rodrigues (PT), pela violência que vem ocorrendo no extremo-sul da Bahia. As críticas, feitas na terça-feira (28), foram uma resposta a morte de duas pessoas na região conhecida como “Pedra Mole”, localidade de Itamaraju, após mais um conflito entre indígenas e fazendeiros.
Segundo o líder partidário, as mortes são uma “tragédia anunciada” e cobrou que a gestão estadual tome providências para restabelecer a segurança na região.
“Mais uma vez, vidas foram perdidas por causa da inércia de um governo que prefere assistir aos conflitos em vez de agir para evitá-los. A omissão do governo Jerônimo, que segue o mesmo roteiro de Jaques Wagner e Rui Costa, criou um ambiente de total insegurança jurídica no campo”, disse Roma.
O político, que é ex-ministro do governo Jair Bolsonaro (PL), afirmou que a falta de coordenação de segurança para pôr fim no conflito contribui para a escalada da violência e das mortes. Ele ainda acusou o PT de fazer promessas vazias enquanto abandona a população que convive com a violência dos conflitos diariamente.
“Falta autoridade, falta presença do Estado e sobra discurso vazio. Enquanto Jerônimo e seus antecessores do PT ignoram os alertas, o crime organizado se aproveita da omissão e a tragédia se repete. Agora, o preço dessa irresponsabilidade foi pago com a vida de dois trabalhadores”, criticou.
Foto: Ascom/PL