Cauteloso, o edil disse: “Se abrir janela [partidária], eu posso sair”
A fusão entre o partido Progressista e União Brasil, o novo União Progressista, oficializada nesta terça-feira, 29, ainda não caiu nas graças dos vereadores de Salvador.
Cauteloso, o recém-chegado à Câmara Municipal de Salvador (CMS), Jorge Araújo, diz que ainda deve entender os impactos da federação a nível municipal, e admitiu a possibilidade de seguir sem partido ao longo da legislatura.
“A gente vai entender como vai funcionar. Se houver a possibilidade de ficar sem partido, eu fico sem partido. Tem que ter muita calma para resolver porque tem que ser tudo juridicamente falando”, disse aos jornalistas, após sessão ordinária nesta terça-feira, 29.
O vereador, que fazia parte do motim dos insatisfeitos com o PP, demonstrou um temor com a nova união das siglas, no entanto, afirma que não se opõe à ideia.
“Eu aceito. Eu acho bacana. Mas, a nível de futuro, você tem que pensar a política do hoje para ver o que você pode fazer amanhã”, declarou.
E insistiu na possibilidade de deixar a sigla. “Estou tomando essa iniciativa, vendo o que eu posso fazer, porque pode haver possibilidade de saída, sim. Eu posso sair e vou ter um tempo para escolher qual partido eu vou”.
O legislador também demonstra que será estratégico em relação à federação devido às incertezas políticas apresentada na novidade.
“Eu não sei como esse partido vai ser organizado. Se eu ver e perceber que não dá para mim, eu vou tirar o meu time de campo, mas tudo organizado”
Vereador Jorge Araújo durante sessão ordinária – Foto: Antônio Queirós | CMS