PF cumpriu mandados de busca e apreensão no gabinete do parlamentar e em seu apartamento, na Avenida Paralela
O deputado estadual Marcinho Oliveira (União Brasil) negou qualquer envolvimento em desvio de recursos públicos destinados ao transporte escolar no município de Santaluz. A declaração foi feita após uma operação conjunta da Polícia Federal (PF) e da Controladoria-Geral da União (CGU), deflagrada na manhã desta terça-feira, 15.
O parlamentar afirmou ter sido pego de surpresa pela notícia e a recebeu com “estranheza”. Em nota, o parlamentar disse: “Fui destinatário de um mandado de busca e apreensão em um inquérito que investiga o transporte escolar na cidade de Santaluz. Recebi a notícia com estranheza, pois a minha empresa LN, nunca teve qualquer envolvimento com o contrato de transporte escolar no município. Esses fatos não têm nenhuma relação com o meu mandato parlamentar, e confiamos que o tempo, em breve, trará a verdade à tona”.
A operação “Santa Rota” tem como objetivo apurar indícios de fraude em uma licitação realizada pela prefeitura de Santaluz para contratar uma empresa responsável pelo serviço de transporte escolar na cidade, conforme informações da PF. A investigação também apontou o superfaturamento na execução do contrato celebrado com a empresa vencedora.
As decisões judiciais foram cumpridas nesta manhã no gabinete do parlamentar, na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), e em um condomínio de luxo, localizado na Avenida Paralela.
Marcinho Oliveira foi vice-prefeito do município de Santaluz, entre 2017 e 2020. Também foi eleito deputado estadual para o período 2023-2027.
Deputado estadual Marcinho Oliveira (União Brasil) – Foto: Vanner Casaes | Agência Alba