Uso do livro em salas de aula foi autorizado pelo prefeito Bruno Reis (União Brasil)
Uma nova lei sancionada pelo prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), autorizou o uso da Bíblia Sagrada como recurso paradidático nas escolas da cidade, seja ela municipal ou particular.
A regra permite que os textos bíblicos sejam utilizados para o aprofundamento dos estudantes nos seguintes eixos:
- disseminação cultural;
- histórica;
- geográfica;
- arqueológica.
“As histórias bíblicas utilizadas deverão auxiliar os projetos de ensino correlatos nas áreas de História, Literatura, Ensino Religioso, Artes e Filosofia, em como outras atividades pedagógicas complementares pertinentes”, diz um trecho da nova lei.
A medida autorizada por Bruno é fruto do projeto de lei do vereador Kênio Rezende (PRD), ligado à Igreja Universal do Reino de Deus (IURD).
“Não se trata de doutrinação religiosa, mas de uma ferramenta pedagógica que pode ser utilizada em contextos específicos de aprendizado, com a devida orientação e contextualização por parte dos educadores”, diz o vereador no projeto.
Antes da sanção do Executivo, a proposta foi aprovada pela maioria dos vereadores durante sessão plenária na Câmara Municipal de Salvador (CMS).
Apesar da autorização para o uso do documento religioso em sala de aula, a nova lei deixa claro que a utilização da Bíblia Sagrada deve respeitar os termos da Constituição.
Nesse sentido, nenhum estudante ou professor serão obrigados a participarem das atividades com a utilização do recurso.
Ficará a cargo da prefeitura de Salvador estabelecer critérios, diretrizes e estratégias para viabilizar a leitura do material em sala de aula.
Foto: Canva IA