“Não ficou estabelecido na mesa espaço de estrutura”, disse o presidente do PL na Bahia
O presidente do PL na Bahia, João Roma, negou que tenha cobrado alguma secretaria na prefeitura de Salvador em troca do apoio dado na campanha pela reeleição de Bruno Reis (União Brasil).
Em entrevista ao Portal A Tarde, o ex-ministro da Cidadania de Jair Bolsonaro (PL), disse que ainda não se encontrou com o gestor depois do fim das eleições, mas que devem se reunir em breve.
“Minha relação com ele é muito pragmática, pela minha posição antagônica ao PT. Não ficou estabelecido na mesa espaço de estrutura. Teve até notícia que o PL queria a secretaria de Sáude, mas não tratei desse tema com o prefeito. O prefeito não nos deve, mas naturalmente se tiver quadros que lhe interesse e ele queira fazer o aproveitamento, não há vetos de pessoas participarem do governo dele”, afirmou Roma.
“Essa conversa vai acontecer provavelmente na próxima semana, quando a gente deve sentar para falar do futuro, falar de política. Acabou uma eleição e a gente começa a pensar na próxima. Um recado ficou muito claro: para fazer enfretamento ao PT, que está enraizado aqui na Bahia, é preciso tentar encontrar pontos comuns e aglutinar forças”, acrescentou o cacique bolsonarista na Bahia.
Roma ainda se prontificou a ajudar a gestão municipal em alguns assuntos como na diminuição da carga tributária.
“Quem está no exercício do poder tem dificuldade de realmente alcançar isso, mas nós persistimos no que bolsonaro utilizou nos seus governos foi diminuir imposto e mesmo assim aumentar arrecadação, então nós achamos que essa melhor receita”, pontuou.
Foto: Olga Leiria / Ag. A TARDE