Pré-candidato emedebista afirma que tem ouvido especialistas em mobilidade e tratará tema como prioridade em seu programa de governo
O pré-candidato à Prefeitura de Salvador pelo MDB e vice-governador da Bahia, Geraldo Júnior, afirmou nesta segunda-feira (22) que, se eleito, a integração de todos os meios de transporte público será uma realidade com o retorno de algumas linhas de ônibus e a conclusão do VLT. Segundo ele, o modal sobre trilhos será responsável por uma conexão mais rápida do subúrbio ferroviário com as demais áreas da cidade.
“Nós vamos comunicar as pessoas. As pessoas vão abrir os horizontes para a baía de Todos-os-Santos. Vamos ter a oportunidade de ligar a cidade antiga, o Centro Histórico de Salvador, ao subúrbio ferroviário. Nós vamos movimentar a economia, geração de emprego e renda”, disse, durante entrevista ao Jornal da Mix, da Rádio Mix.
Em resposta a questionamentos de ouvintes da emissora, Geraldo Júnior afirmou que a gestão Bruno Reis (União Brasil) abandonou o transporte público da capital baiana e disse que o tema será uma das prioridades do seu programa de governo. Ele, no entanto, voltou a criticar por extinguir mais de 130 linhas de ônibus e a falta de integração do BRT com os demais modais de transporte. “Mal planejado”, afirmou.
Ainda sobre a área de mobilidade, o vice-governador afirmou estar preocupado com o envolvimento de segmentos do transporte privado, entre eles os motoristas por aplicativo, taxistas e os mototaxistas.
O pré-candidato afirmou ter realizado reuniões com urbanistas e especialistas locais e nacionais para buscar referências no que diz respeito à modernização do transporte público. “As pessoas não aguentam mais perder tanto tempo nos pontos de ônibus, e o prefeito já reconheceu que está dando conta do recado. Infelizmente, quem está pagando o preço é a população”, declarou Geraldo Júnior.
Vagas em creches
Durante a entrevista, Geraldo Júnior também criticou a ausência de vagas nas creches municipais e prometeu debater a questão ao longo da campanha.
“Salvador não tem creches. O prefeito se bate todo quando eu digo isso, mas é uma verdade. A prefeitura não gosta de creches. O que a gente faz com as mães solos, mães solteiras, mães que criam seus filhos? O que a mãe vai fazer quando vencer a licença maternidade? Deixe o seu filho recém-nascido sozinho? Deixa com os filhos mais velhos e vai trabalhar? Ou ela não trabalha e não vai sustentar a sua família? E isso incomoda quando a gente fala”, disse.
Foto: Assessoria/Geraldo Júnior